Minha Boa Idéia, Doenças
Você encontra aqui breves relatos de pais que, assim como você, já passaram por diversas situações difíceis com seus filhos. Os relatos trazem dicas muito valiosas para enfrentar essas situações. Aproveite!
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Guerra contra a rinite 1
Uma forma de controlar e passar até oito meses sem crises de rinite foi beber bastante água constantemente e, no café da manhã, ingerir pelo menos uma colher de mel. Serviu!
Wellington Albuquerque ? Fortaleza, CE
Guerra contra a rinite 2
Use soro fisiológico, pingando bastante no nariz ao levantar e antes de deitar, ou quando sentir as narinas tapando ou a garganta raspando.
Silvano A. V. Machado ? Osasco, SP
Diagnóstico complicado
O Gabriel nasceu no dia em que completei oito meses de gestação. Mamou no peito até os dez meses. Até aí tudo bem. Quando entrei com a mamadeira, notei que ele rejeitava e a única forma de dá-la era quando ele estivesse dormindo. Depois disso ele começou a apresentar quadros de gripes sucessivas, traqueobronquites e pneumonias. O meu desespero era tamanho que acabava trocando de pediatra a cada mês. Houve situações em que eu chegava com ele no pronto-socorro e pedia ao pediatra de plantão que por favor o internasse, pois acabava achando que eu realmente não sabia como cuidar dele. Os diagnósticos eram vários: rinite alérgica, asma, bronquite... certa vez um pneumologista chegou a receitar doses cavalares de corticóides, que eu não dei, após uma segunda opinião. Tirei tapetes de casa, reduzi minha jornada de trabalho, e quase fiz uma conexão direta entre o RH da minha empresa com a farmácia da esquina. Minha bíblia era o De Lamare e assim, nessa confusão toda, meu sexto sentido ou sei lá que nome se dá àquela voz que só nós ouvimos, me dizia todo o tempo que era outra coisa... Tantas vezes lembrava-me daquela poesia do Vinicius que diz : "Da mesma forma que eu, muitas noites, me debrucei sobre o teu berço e verti sobre teu pequenino corpo adormecido as minhas mais indefesas lágrimas de amor, e pedi a todas as divindades que cravassem na minha carne as farpas feitas para a tua...". Só Deus sabe como chorei e o quanto lhe enchi a paciência para me dar uma luz, ou que fizesse aquela voz ser mais objetiva... Aí veio o milagre, através de um programa da TV local aqui de Porto Alegre, que entrevistava o Dr. Camargo, chefe da equipe de transplantes de pulmão da Santa Casa. Interessante foi que liguei a TV e lá estava ele, sem sequer saber que, com suas palavras, mudaria toda a nossa vida. Ele relatou casos parecidos com o do Gabriel e orientou que as mães procurassem saber se seus filhos não tinham refluxo. No mesmo dia fiz o exame que demonstrou o tal refluxo (nível 3). Nesse mesmo dia, parei com a mamadeira, que ele tomava deitado e dormindo. A pediatra receitou medicamento apropriado e, felizmente, o Gabriel, hoje com 5 anos, é o menino mais saudável da família. Hoje, encho a paciência de Deus, pedindo que proteja todas as mães que sofrem ao se sentirem indefesas diante de situações que estão fora de seu controle ou conhecimento, além de ? é claro ? a pedir bençãos intermináveis ao Dr. Camargo que nem nos conhece. Obrigada aos criadores do Clicfilhos. Beijos a todas as mães e obrigada por compartilharem experiências. Isso demonstra caráter superior e me incentivou a escrever aqui para contar minha história, que eu espero que ajude alguém!
Márcia, Porto Alegre ? RS