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Como escolher o maternal
Por Lucy Casolari
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A escolha da primeira escola é sempre acompanhada da angústia dos pais. Leia, aqui, algumas dicas que poderão facilitar essa sua dura tarefa.
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Antes de se decidir, visite várias escolas, procure conversar com as pessoas responsáveis, observe como se sente acolhida na entrevista: isso pode ser um indicativo da forma de lidar com as crianças. A empatia é algo a ser buscado, sem dúvida, especialmente no caso dos pequenos. Uma conversa com outras mães poderá ajudá-la a esclarecer algumas dúvidas. Lembre-se, entretanto, de que cada criança é uma e cada família tem suas próprias necessidades e valores.
O vínculo da criança, os pais e a escola de educação infantil costuma ser muito forte, construído, acima de tudo, na confiança, por isso o lado humano conta mais que tudo. Não se deixe seduzir, apenas, pelo brilho e pela beleza das instalações, tão importantes no sentido da segurança e higiene, pois a sua presença, por isso só, não garante que as crianças usufruam os equipamentos.
Um ponto fundamental diz respeito à qualificação dos profissionais, questione sobre o nível de sua formação e estabilidade do quadro, pois ainda há um grande número de escolas que não os valorizam adequadamente. Em alguns casos, corre-se o risco de ter que lidar, em casa, com a tristeza de seu filho por causa da perda de uma querida professora no meio do período letivo. O que pode, certamente ocasionar dificuldades posteriores de adaptação.
Finalizando, depois de fazer todo o percurso e a avaliação objetiva, respeite a sua intuição e, independentemente do método utilizado, faça a sua escolha pela escola para a qual o seu coração bater mais forte... Novamente o lado racional e o emocional precisam estar em harmonia e, aí, a escola fará bem para a criança, assim como para a mãe que poderá ter um tempo para si mesma para trabalhar e realizar suas atividades pessoais com mais tranqüilidade.
* Lucy Casolari é pedagoga e educadora