Quarta-feira, 20 de janeiro de 2021 | ![]() |
Seu filho está doente e o médico receita a medicação. Ao sair do consultório, você vai direto à farmácia comprar o remédio. Mas o farmacêutico diz que não tem o produto prescrito e recomenda um genérico. E agora, o que fazer?
Na realidade, o vendedor está indicando um medicamento com o mesmo princípio ativo, concentração e posologia recomendados pelo doutor. A diferença está no preço. Os genéricos, em geral, são bem mais baratos que seus equivalentes de marca. A redução dos valores deve-se ao fato do fabricante não precisar fazer propaganda e nem investir em pesquisas para testar sua eficácia.
O resultado terapêutico desses medicamentos é o mesmo dos originais conhecidos pelo consumidores, garante a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Este órgão realiza testes periódicos de bioequivalência para avaliar e comprovar a qualidade dos genéricos em relação aos originais.
Desde em agosto de 1999, quando foram lançados, as listas dos medicamentos genéricos têm aumentado. No princípio eram apenas seis, hoje já chegam a 250, e servem para os mais diversos problemas de saúde. Conheça a relação de medicamentos nos sites do Ministério da Saúde www.saude.gov.br e da Anvisa www.anvisa.gov.br.
É possível verificar a diferença pela própria embalagem. Para ter a certeza, olhe o nome do medicamento. O genérico traz apenas a inscrição do princípio ativo utilizado no alto da caixa. Logo abaixo, escrito em azul, está o alerta: "Medicamento Genérico" - Lei 9.787/99, além de uma tarja amarela.
Portanto, na próxima vez que você for ao médico, solicite a ele que prescreva, se possível, um medicamento genérico. Você estará se tratando com o remédio adequado às suas necessidades e economizando muito na compra.
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