Terça, 19 de março de 2024
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Ser pai é o máximo!

Por Julienne Gananian *


Confira alguns depoimentos enviados ao Clicfilhos sobre a relação entre pais e filhos. Você vai ver que ser pai também é 'padecer no paraíso'!

Já se foi o tempo em que "ser pai" era trabalhar e sustentar a família e "ser mãe" significava cuidar exclusivamente dos filhos, do marido e da casa. Hoje a maioria das mulheres também trabalha fora e os homens estão participando cada vez mais da educação e criação dos filhos, dividindo as obrigações.

"Minha mulher morreu há cinco anos e desde então tenho cuidado dos meus dois filhos sozinho. Ricardo tem nove anos e Lívia, sete. Assumi o papel de pai e mãe e montei um escritório em casa para poder atendê-los melhor: levo e busco os dois na escola, no balé, no futebol, na aula de Inglês. Uma excelente empregada me ajuda nas tarefas domésticas. Costumo ir às reuniões da escola e, na maioria das vezes, sou o único homem presente! Amo muito meus filhos e acho que estou no caminho certo para que tenham uma vida feliz, como a das outras crianças." Felipe G. de Oliveira, Porto Alegre/RS


"Meu marido, Wlademir Vernize, é um grande pai: não por ser moderno, ajudar a trocar fraldas ou acordar de madrugada, mas pelos valores e princípios que transmite ao nosso filho Christian, de 4 anos, e à nossa filha que chegará em outubro, Amanda. Extremamente participativo e presente, ele procura passar ensinamentos sólidos e muito amor, por meio da correção e do afeto. Christian o vê como seu super herói e também como um "socorro" presente em qualquer situação." Gracielle Vernize, Curitiba/PR


"Sempre participei de todas as etapas da vida dos meus filhos, desde o cuidado do umbigo, troca de fraldas, alimentação, banho, choro da madrugada ou qualquer outro gemido. Hoje, infelizmente separado, acompanho o desenvolvimento deles à distância. Nós, pais, devemos mostrar a nossa preocupação e amor aos nossos filhos. Abraçá-los e beijá-los sempre, repreendê-los com ternura para que aprendam o melhor caminho para enfrentar a vida, que é boa, mas nada fácil. Amo meus filhos profundamente." Marvin Gurdián, São Paulo/SP


"Sempre participei da vida do meu filho. Hoje ele já está com dezoito anos, mas continuamos fazendo muitos programas juntos. Nas férias de julho, por exemplo, fomos - só nós dois -, para um Hotel Fazenda. Nunca limitei sua liberdade e costumo dizer que "o seguro com a mão aberta", pois nunca quis que ele se sentisse preso. Temos nossa chamada contabilidade de "programas de índio" que fizemos juntos. Ele já me acompanhou em jantares de amigos meus, mas não gostou muito... Em compensação, já fui até Santo André só para levá-lo ao circo do Changeman!!! Alberto Svevo, 54 anos, São Paulo/SP


"Meu marido é um pai maravilhoso, que assumiu todos os compromissos de pai-mãe. Não sei o significado da expressão "passei a noite em claro cuidando de minha filha", pois nunca precisei trocar a fralda, cobri-la ou dar a mamadeira: ele fazia tudo por mim. No momento nossa empregada está de férias e pensei que teríamos problemas. Eu trabalho fora de manhã e ele à tarde e quando chego em casa, nossa filha está sorridente, de banho tomado e alimentada, a casa super limpa e o almoço pronto. Sou uma mulher agraciada com um marido muito especial." Nárriman S. de Carvalho, Palmas/TO


"O pai ideal é aquele que dá carinho para seu filho ao lado da mãe, pois sem mãe também não existe pai! Deus abençoe a todos que têm filhos, é motivante ser pai." Eugenio Lima, Fortaleza/CE


"Acho que esse rótulo de que "não basta ser pai, tem que participar" já era. É até uma certa injustiça com os pais mais modernos, pois hoje em dia muitos são mais presentes que as mães. Sinto uma certa generalização em relação aos pais, sempre com fama de estúpidos, ausentes, infiéis etc." Roberto Lacerda Ferreira, São Paulo/SP


"Trabalho numa empresa multinacional e muitas vezes tenho que viajar durante a semana, além de trabalhar 12 horas por dia. Não é fácil conciliar minha vida profissional com a pessoal, mas procuro fazer o máximo para compensar minha ausência: ligo para casa sempre que tenho um tempinho, converso com meus filhos, pergunto da lição de casa e participo muito da vida deles." Rodrigo Andrade, Rio de Janeiro/RJ


"Meus filhos já são adolescentes. Nessa época eles ficam mais tempo com os amigos e quando estão em casa ficam trancados no quarto! Como não passamos muito tempo juntos, procuro saber do dia-a-dia deles durante o jantar. Conversamos sobre tudo e me considero um pai de cabeça aberta. Já fui até a show de rock com eles! Foi estranho, mas lembrei da minha juventude e percebi que temos muitas coisas em comum." Alexandre Novaes, Feira de Santana/BA


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