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Bebê chorãoPor Dr. Leonardo Posternak * em 24/11/2000
Por mais tranqüila que seja a mãe, o choro do bebê sempre traz angústia e preocupação. Na realidade, ele é o único jeito que a criança tem para manifestar suas necessidades e desconforto. |
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Mas como entender essa forma tão diferente de se expressar? O que é possível fazer para ajudá-lo? Como saber se é manha ou uma dorzinha incômoda? Qual a atitude mais adequada a tomar? Essa situação tão comum na vida de quem tem filhos pode se transformar num pesadelo para os casais, principalmente os de primeira viagem, que, sem nenhuma experiência, começam a tentar decifrar o choro do filho.
O choro é o único jeito que o recém-nascido tem de se comunicar com o mundo. Mas essa forma tão natural de comunicação costuma ser um transtorno para os pais que ficam tensos e angustiados por não conseguir compreender as necessidades de seu filhote. Conheça alguns motivos que explicam essa tensão:
As crianças pequenas gostam e precisam de certa rotina. Elas também necessitam de tranqüilidade, aconchego, boas mamadas e bom sono. Parecem coisas fáceis de conseguir, mas, infelizmente, não são. A tranqüilidade é uma mercadoria difícil de se obter e sua falta acaba trazendo alterações na rotina diária, na alimentação e no sono. Em conseqüência, a cria chora, chora, chora...
Decifrar os diversos tipos de choro é o primeiro passo para romper o círculo vicioso entre uma mãe intranqüila e seu bebê chorão. Tensa e insegura, ela transmite esses sentimentos para a criança, que reage chorando mais ainda. Ninguém melhor do que o pediatra e a experiência de outras gestações para ajudar a entender o que está acontecendo.
O melhor decodificador para o choro do bebê é sem dúvida nenhuma o ouvido afinado da mãe. Sua sensibilidade e a estreita ligação com o filho permitem a realização dessa mágica. O milagre de amor tem uma explicação: as mães, nesse período supersensível, têm a capacidade única de regredir até sua vivência infantil e assim descobrir por que seu filho chora.
* Dr. Leonardo Posternak é médico pediatra,
membro do Departamento de Pediatria do Hospital Israelita Albert Einstein.
Co-autor do livro
E Agora, o que Fazer? A Difícil Arte de Criar os Filhos, Editora Best Seller.
Autor de
O Direito a Verdade - Cartas Para Uma Criança, Editora Globo.
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