Sexta-feira, 29 de março de 2024 |
O sol é essencial para a saúde dos baixinhos. Mas atenção: horas ao sol sem proteção podem causar prejuízos imediatos, como queimaduras e, a longo prazo, tornam a criança mais propensa ao câncer de pele.
Proteção: Dê o banho de sol no bebê entre 8 e 10 horas da manhã, sempre com a cabeça protegida. A criança precisa de cremes de uso infantil com fator de proteção alto (acima de 30). O produto deve ser reaplicado após 3 horas de exposição, suor intenso e longos períodos na água. Das 10 às 15 horas, fique na sombra, longe da praia: a areia reflete os raios solares.
Solução: Houve abuso de sol? Faça a criança beber bastante água. Compressas frias aliviam o ardor. Mas se incomodar muito avise o médico. Não passe manteiga ou pasta de dente. Pode irritar a pele.
Mesmo que o nenê seja pequeno, ele pode sentir tanto calor quanto os pais.
Proteção: Vista na criança roupas soltas, leves e claras, de algodão, que deixa a pele respirar. Nos dias muito quentes, só a fraldinha basta. Conserve o ambiente fresco, com as janelas abertas para o ar circular. Entre o ar condicionado e o ventilador, prefira o segundo, desde que o jato de ar não vá na direção do pequeno. Para o banho, prefira temperatura morna a fria.
Solução: As dobrinhas estão cobertas de brotoejas? Mantenha o pequeno em local bem ventilado e com pouca roupa. Pasta d´água alivia a coceira e ajuda a secar as bolinhas. Cremes e óleos são desaconselhados.
Frutas e vegetais refrescam e fornecem vitaminas e minerais. Mas o principal aliado contra o calor é a água. Indício de hidratação deficiente é a urina muito concentrada, escura ou escassa. Nos bebês, quando a língua e as gengivas perdem a umidade, os olhos ficam secos e sem brilho e a moleira abaixa. Trata-se de um quadro mais grave, a desidratação, que é provocada por perda exagerada de líquidos.
Proteção: Sirva refeições leves à base de frutas, verduras e carnes cozidas. Frituras, embutidos e feijoadas não vão bem, pois dificultam a digestão. Não dê a seu filho produtos vendidos por ambulantes ou que fiquem muito tempo expostos, sem refrigeração, pois se deterioram mais rápido no calor. Ofereça água várias vezes ao dia. Sucos são nutritivos e combinam com o clima.
Solução: A criança tem vômito e diarréia? Continue a oferecer o seio ou as refeições como de costume e, entre elas, dê mais líquidos do que o habitual. "Caso ela esteja pálida e com os olhos fundos - indícios de desidratação leve -, inicie a reidratação com o soro distribuído nos postos de saúde ou à venda em farmácias", orienta a médica Roseli Sarni, da disciplina de Nutrição e Metabolismo da Escola Paulista de Medicina (Unifesp). Se o vômito não cessar ou se houver sinais claros de desidratação, leve seu filho ao pronto-socorro.
Os fungos aproveitam o calor e a umidade para se reproduzir, causando micoses e infecções na pele. Dobrinhas, virilhas e espaço entre os dedos são áreas muito visadas. A micose típica de praia provoca manchas arredondadas. Outro agressor comum nesta época é o bicho geográfico. Presente nas fezes de cães e gatos, encontra na areia úmida de praias e margens de rios as condições ideais para se desenvolver. Entra no corpo por meio de lesões e, ao caminhar, desenha o trajeto na pele e provoca intensa coceira.
Proteção: Enxugue bem o corpo infantil, sobretudo virilhas, axilas e entre os dedos. Não deixe seu filho andar descalço ou deitar em areias onde é permitida a permanência de cães.
Solução: Micoses só melhoram com antifúngicos. O tratamento contra o bicho geográfico é feito com antiparasitário prescrito pelo médico. Não passe nada nas lesões nem tente tirar o bicho com agulhas.
Pernilongos, borrachudos, abelhas e mutucas atormentam muito no calor. Para defender as crianças desses insetos e das possíveis reações alérgicas em decorrência de uma picada, vale usar armas modernas e as do tempo da vovó.
Proteção: Para crianças abaixo de 2 anos, o melhor continua sendo o mosquiteiro. Repelentes de tomada e velas de citronela também são boas opções. Os inseticidas em spray oferecem maior risco de intoxicação pelo contato com olhos, boca, nariz. Outra alternativa são os repelentes à base de citronela, preparados em farmácia de manipulação. Pergunte ao pediatra se o seu filho pode usar.
Solução: Limpe a área da picada com água corrente. Se o inseto deixou o ferrão, remova raspando a superfície da pele. Algumas crianças ficam apenas com uma leve erupção no local; outras desenvolvem inchaço e febre, o que requer uso de remédios prescritos pelo médico. As alérgicas podem ter reações graves, com obstrução da traquéia e dificuldade respiratória. Por isso, devem carregar sempre consigo medicamento para uso nas emergências.
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