Sexta-feira, 29 de março de 2024
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Enquete, opinião das mulheres


Penso que depois dos filhos, além da privacidade diminuir muito, você fica mais exausto, com menos dinheiro para freqüentar outros lugares interessantes e sair da rotina. Acaba se prendendo nos filhos, não querendo deixá-los nos finais de semana, já que os dois trabalham fora o dia todo. Com o tempo a relação sexual tende a melhorar no desempenho, mas ficamos meio que sem "tempo" um para o outro e, se não houver amor o suficiente, é nesse período que pode acontecer a traição. Tenho casais de amigos que chegaram à separação, causando dor e sofrimento para os filhos e sempre um dos dois sai ferido.


Posso dizer que após o nascimento das crianças ficou muito melhor a relação, pois estamos mais amadurecidos. Não é só o prazer, mas a demonstração do amor que sentimos um pelo outro é um vínculo mais forte, uma união íntima com uma troca de energia maravilhosa, isso faz com que nos sentamos como um só. E digo mais, não importa a quantidade e sim a qualidade de cada relação. Tudo que é feito com amor é bom, gostoso e duradouro.


Ótima pesquisa, mas existem outros fatores que podem desencadear a falta de desejo sexual, os filhos não atrapalham tanto assim! Um desgaste na relação, algum problema psicológico, baixa auto-estima, estresse entre outros fatores. Acho que a avaliação da relação é importante, deve-se sempre perguntar ao seu (sua) parceiro(a) o que lhe agrada, acho a comunicação fundamental. Muitos se fecham e não conseguem melhor a qualidade da relação.


Achei interessante vocês abordarem este tema, pois eu e meu marido estamos passando por uma fase horrível. Depois que meu filho nasceu não tenho mais desejo como antes e sou muito cobrada por isso. Tento contornar dizendo que isso passa e espero que passe mesmo. Conversando com algumas amigas que também têm filhos, vi que elas estão passando pelo mesmo problema. E outra, que já superaram, dizem que isso é só uma fase.


Eu gostaria de dizer às pessoas que têm seu parceiro ou parceira que
não pensem que o sexo é a coisa mas importante no mundo. O que vem
primeiro é a atenção com o seu companheiro, o que está faltando em muitas relações, além, de carinho, companheirismo. O homem pensa que mulher é só para a cama e esquece que ela gosta de diversão. Esta é minha opinião, pois eu vivo em uma relação que meu marido só pensa em fazer amor e o meu pensamento é em prazer e lazer.


Nada é eterno e com o passar do tempo fica previsível o quê e como
vai acontecer. Acho que isso mata o desejo a fissura que tem que haver para
que seja verdadeiramente excitante e empolgante a relação homem/mulher.


Hoje sinto que meu marido se sente constrangido quando nosso filho
está acordado. Ele também diz que seu desejo diminuiu e que já não é mais o
mesmo, se sente cansado e, para estimulá-lo, tenho que ficar brincando com
ele, dizer bobagens, às vezes consigo estimulá-lo.


Acho ótimo este tema. Sempre tento com meu marido situações novas,
ir algumas vezes no motel, algumas aventuras, muito diálogo sobre o assunto,
não podemos deixar a monotonia entrar na nossa vida, e sem falar que é uma
ótima terapia.


A mulher depois dos filhos, só pensa em crianças e não mais nela, por isso o sexo fica em segundo plano.


Está faltando mais diálogo entre os casais, o homem nunca quer admitir que a
vida sexual do casal está precisando ser discutida, eles sempre fogem destes tipos de questionamento.


A vida do casal depende muito da relação de respeito e cumplicidade. Os filhos podem atrapalhar, ou seja, tirar um pouco o nosso tempo, mas existindo carinho e desejo, para tudo se encontra um tempinho. Muitas vezes, quando unimos a alegria que e sermos pais isso, só faz respeitar o nosso companheiro e agradecer por nos fazer felizes de todas as formas.


Nunca deixe seu amor esfriar, lute por dias melhores!


Gostei muito deste assunto. Desde que minha filha nasceu minha relação com meu marido mudou muito e sempre me questiono por que. Me culpo porque meu corpo mudou. Não sei se isso é comum e também não tenho coragem de conversar sobre isso com ninguém para saber se é normal ou o que fazer para melhorar.


Sexo antes do casamento tem uma pitada de proibição, sei lá, é diferente. Depois é monótono, repetitivo, o carinho continua igual, mas o prazer de antes, aquele fogo já não é mais o mesmo.


Quando minhas filhas nasceram (são gêmeas) a minha rotina mudou drasticamente. Eu era "marinheira de primeira viagem" e tinha que me virar com dois bebês. Junto com a minha rotina, mudou também a minha vida sexual. À noite quando eu, finalmente, conseguia descansar, não tinha a menor disposição para fazer amor. Estava muito magra, abatida, nem me sentia muito atraente. Isso provocou uma tremenda crise conjugal, meu marido passou a ter ciúmes das filhas. Dizia que eu não gostava mais dele. E eu por outro lado, o odiava porque em vez de me compreender e colaborar para que eu conseguisse superar aquela fase, ele me fazia cobranças. Depois de um ano e meio ou mais, as coisas foram se reorganizando, eu me senti segura para deixá-las com uma babá, voltei a trabalhar, passei a me sentir bem comigo mesma, e a freqüência sexual melhorou, e a minha libido também. Mas ainda hoje a dupla jornada de trabalho me deixa exausta, porque mesmo estando trabalhando fora, eu sou responsável por administrar para que tudo saia bem com a casa e as crianças. Várias vezes durante o dia eu telefono para casa para saber o que está se passando, ou para orientar a empregada do que fazer ou não fazer. É como aquele ditado: "um olho no padre e outro na missa", para que tudo ocorra dentro do esperado, em minha casa mesmo com a minha ausência. Assim tem sido a minha rotina desde que minhas filhas nasceram. E não dá para dizer que isso não afeta a minha disposição para o sexo, porque afeta, sim.


Mesmo com os tempos modernos, as obrigações são mais para as mulheres. Minha filha fica com a minha mãe, eu trabalho e não tenho empregada. Divido meu tempo com filha, casa, compras, etc. O meu marido é o último da lista. Nosso relacionamento andou meio abalado por esse motivo, não nos sobrava tempo, quase tínhamos que marcar hora. Sentamos e conversamos, agora estamos determinando um tempo para nós dois. Mas é preciso perceber esse problema, que é muito freqüente. Os filhos nos tomam todo tempo, mas é possível ser "mãe" e "mulher".


Os filhos nos enchem de alegrias e responsabilidades. Temos que ser companheiros um do outro para sabermos que a decisão não foi de
um só, mas na maioria das vezes é a mulher que fica sobrecarregada. Temos
que conversar abertamente com nossos maridos, sem acusá-los, mas
mostrando a mudança que ocorre. Com o tempo, tudo se resolve.


Tudo na vida tem seu tempo, porém ser feliz deve ser meta diária de todo ser humano. A correria do dia-a-dia tem tornado esta busca cada vez mais cansativa e em muitas vezes sem sucesso.


Não considero apenas a chegada dos filhos o único motivo para a diminuição da atividade sexual, mas também dificuldades financeiras, perda de entes queridos, ocasionando uma depressão, então não podemos culpar apenas a chegada dos
filhos.


Antes dos filhos, nossa relação sexual era mais uma explosão de desejo e só. Hoje esse desejo não só aumentou, como se aperfeiçoou. Ficou mais divertido e prazeroso.


Realmente ter filhos não é nada fácil. Mas, chega um momento no casamento em que é preciso tê-los. Tenho três filhos, e o casamento não teria o mesmo sentido sem eles.


Desde que tive meus filhos, não tive mais tempo, o desejo sexual foi deixado de lado e aos poucos foi esfriando. O meu marido também não teve muita paciência comigo e não entendeu os meus problemas, me pressionando. Isso acabou me afastando e tornando a distância cada vez maior entre nós dois. Acho que nós dois tivemos culpa no que aconteceu .


Eu sei que, com certeza, tenho grande parcela de culpa pelo fracasso da minha vida sexual. Eu fui, e continuo sendo, muito mãe e deixei a mulher de lado. Hoje me sinto muito carente, o um marido também não me procura com muita freqüência. Adoro transar com ele, mas não consigo mais procurá-lo como eu fazia antes de a gente se casar. O que será que aconteceu comigo? Sei que não é frieza, pois tenho meus desejos e muito, mas tenho muita vergonha de procurar meu marido. Também tem o fato de eu estar acima do peso, não me sinto desejável para me oferecer, talvez seja isso, total falta de auto-estima. Estou péssima, quase não temos diálogo, apesar de vivermos muito bem. Estou carente e sinto falta do homem carinhoso e apaixonado que conheci um dia.


Penso que nos acomodamos nos deixando levar pelo cansaço, jogando a culpa nos filhos. É verdade que o desejo diminui mas não acaba e é igual coçar...é só começar.


Não acho que os filhos empatem os pais trasarem. Quando os dois querem há sempre um jeitinho. Mas se não desculpam-se com os filhos.


Sempre fui muito fogosa, mas depois da gravidez fiquei sem vontade de ter relações sexuais. Na verdade, não sei o que fazer para melhorar essa situação.


Acredito que o maior motivo em relação a diminuição da freqüência sexual seja a falta de privacidade. A rotina do dia-a-dia com trabalho e cuidados com filhos também faz a gente querer dormir na hora que vai para a cama.


Sinto que quando um filho nasce você começa a ver o seu companheiro de outra forma, principalmente se não existia uma cumplicidade entre o casal. Você não aceita certas atitudes, daí começam os desentendimentos.


Depois do nascimento da minha filha, hoje com um ano e três meses, passei por um período de depressão. Detestava meu corpo, não me sentia feliz com nada. Com o tempo e, com meu corpo voltando ao normal, melhorei bastante mas ainda não recuperei o desejo que tinha antes. Não tenho mais a disposição de antes, a vontade de iniciar o ato. Mas consigo sentir prazer. A diferença acho que está no enfoque que dei à minha vida depois do parto. Me vejo mais como mãe e pouco como mulher. Acho que devo dedicar meu tempo livre à minha filha e deixo um pouco de lado minhas vaidades. Mas tenho tentado melhorar e venho obtendo
resultados.


Acho o sexo muito importante no casamento, e mesmo que tenha um, dois ou mais filhos, é o casal que deve decidir se o sexo vai diminuir ou não, se vai ser bom ou ruim, isso esta no entendimento, no amor que o casal sente. Pois se realmente temos vontade, sempre achamos um tempo para isso. Depende de nós, e não podemos colocar culpa nos filhos.


Falta de privacidade atrapalha um pouco a relação sexual. Quando meus filhos vão para a casa de meu irmão ou da avó, me sinto a vontade para ter relação, sem pressa, sem preocupação, sem horário, quer dizer, não preciso esperar as crianças irem dormir, para poder ficar a vontade com meu companheiro.


É necessário diálogo aberto sobre o assunto e ambos se ajudarem no sentido de voltar a "namorar" como no início, e assim trazer a intimidade e o desejo de antes. Vale a pena lutar para que a relação tenha brilho novamente!


Logo depois do parto, nós mulheres ficamos um pouco inseguras devido ao processo pelo qual passa todo o nosso corpo. Acho que isso faz com que o desejo sexual diminua. Depois vêm as preocupações dos filhos, do trabalho, da casa, é muita responsabilidade. Nós somos obrigadas a amadurecer diante de tanta preocupação e o sexo vai ficando para depois.


Sexo é uma coisa tão simples! Basta ter interesse e ser carinhoso com o companheiro que rola um grande amor na cama. Não existe canseira para o amor e um bom carinho. O casal se entrega completamente.


As preocupações do dia-a-dia também contribuem bastante para a perda do desejo sexual. No casamento nem tudo são flores.


Eu acho que nada deveria mudar, principalmente porque nem faz tanto tempo que estamos juntos. Acho que o desejo deveria ser ainda maior, por passarmos o dia inteiro longe e só nos vermos à noite.


Acho que com a vinda dos filhos as preocupações aumentam muito, e eu particularmente tenho que estar com a cabeça tranqüila para poder fazer amor com meu esposo mais gostoso.


Os filhos mudam a vida dos pais, mas não para toda a vida. Devemos aprimorar a relação, para que a monotonia não se intensifique. À medida que os filhos crescem, vamos dando asas à imaginação e à criatividade, pois nada vai ser como antigamente.


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